Governança
A Unimed-Rio é propriedade de seus médicos associados (cooperados), que atuam como donos e direcionadores de políticas e também como frente de trabalho. Suas decisões são tomadas por votação durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), instância máxima de decisão da empresa, que elege entre seus pares três conselhos por meio de voto direto, secreto e igualitário. O primeiro é o Conselho de Administração, que possui cinco diretores executivos e 13 conselheiros vogais (dez efetivos e três suplentes), e é renovado a cada quatro anos. Os outros são os Conselhos Fiscal (seis membros, sendo três efetivos e três suplentes, com renovação anual) e Técnico (sete efetivo e dois suplentes, renovado a cada quatro anos).
Os conselhos supervisionam a performance econômico-financeira (Fiscal), organizam a empresa (Administração) e deliberam sobre aspectos médicos e éticos da Medicina (Técnico). As funções executivas são concentradas nos cargos de superintendentes gerais (há dois deles nas empresas do grupo), que se reportam diretamente às diretorias. A remuneração dos dirigentes é aprovada nas assembleias de cooperados, e aos diretores executivos são oferecidos alguns benefícios, comuns aos demais colaboradores.
A qualificação e as habilidades dos integrantes dos conselhos são determinadas pela aprovação ou não de seus colegas sócios, já que eles são eleitos diretamente. Para garantir que não haja conflitos de interesses e assegurar transparência, todos os cooperados possuem o direito de acompanhamento de atas de reuniões, de manifestação e de solicitar informações – o que geralmente acontece na Assembleia anual.
A Unimed-Rio possui um Estatuto Social, à disposição dos sócios, que prevê as ferramentas de comunicação, obtenção de informação e prestação de contas sobre a gestão. O mesmo vale, no caso de colaboradores, com relação ao Código de Conduta, que também estabelece processos de governança e princípios de atuação da empresa. A avaliação do desempenho de diretores e conselheiros se dá diretamente pelos sócios nas assembleias gerais, pela ferramenta do voto.
Para assegurar qualidade das decisões empresariais, existem departamentos de suporte e controle, como as áreas de Projetos, Processos e Riscos e Auditoria Interna, além de um Comitê de Gestão, formado pelos executivos de primeiro nível (superintendentes). Os próprios conselhos se reúnem no mínimo uma vez ao mês. O Comitê de Gestão realiza reuniões semanais de acompanhamento da operação. Outras estruturas relevantes para o monitoramento de riscos, oportunidades e adequação são as áreas técnicas (produtos, cálculo atuarial e regulamentação), as diversas áreas comerciais, a Ouvidoria e as áreas de Atendimento, entre outras. Estas instâncias, além de reportarem à alta administração alterações de cenário e operação, exercem o que chamamos de princípio de precaução – uma análise de impactos sobre os diversos stakeholders nos casos de modificações em produtos e serviços.